A AOfERGS Repudia as Criticas Sistemáticas e Injustas a Brigada Militar
NOTA DE REPUDIO AS CRITICAS AO SERVIÇO DA BRIGADA MILITAR NA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
“SOCIEDADE GAUCHA”
A Brigada Militar por força de dispositivo constitucional atua na preservação da ordem pública e garantia dos direitos da sociedade, dentre estas obrigações está o cumprimento de ORDENS JUDICIAIS.
Todo o desenrolar do processo de reintegração de posse é motivado pelo Judiciário e administrado por um ou mais oficiais de justiça a quem cabe fazer a recuperação do bem tutelado, ficando à Brigada Militar apoio e segurança a estes servidores do Judiciário.
Apesar de alguns críticos da Brigada Militar fantasiarem a sociedade com as intenções maquiavélicas da Brigada Militar, o comandante não acorda um dia e diz “ hoje vou mandar desocupar um prédio, prender um deputado e atirar balas de borracha em manifestantes”, só porque eu quero, isso além de pura fantasia é um ataque a uma corporação que presta um serviço relevante a sociedade, corporação esta que é composta por pessoas que se doam incondicionalmente à felicidade e segurança do cidadão.
Não povo Gaúcho, as ações da Brigada Militar e seus militares são motivadas e neste caso pelo PODER JUDICIARIO, e no local pelos OFICIAIS DE JUSTIÇA a quem cabia a autorização para início da operação.
Dizer que a Brigada Militar é legalista e simplificar o trabalho desta instituição mais que centenária, pois hoje esta instituição representa a única barreira real entre o caos implantado pela marginalidade e a sociedade ordeira do Rio Grande do Sul.
Porém e muito mais fácil colocar a culpa em uma instituição disciplinada e que realmente, apesar das dificuldades impostas por governos e governantes, sempre cumpriu seu dever para com a sociedade Gaúcha.
Não vejo criticas aos manifestantes que com uso de fogos de artifícios e pedras enfrentaram a tropa, inclusive ferindo policiais, deixando claro uma total inversão de valores onde o servidor cumprindo seu dever constitucional e por motivação judicial sempre acaba por ser o algoz de uma ação que muitos poderiam considerar injusta e se assim o for esta injustiça não foi cometida pelos brigadianos ali presentes ou ausentes e sim por quem possa ter determinado a ação.
Portanto a AOfERGS espera do Governo do Estado apoio integral e incondicional aos Policiais Militares ali presentes bem como a toda Brigada Militar do nosso Estado.
Parabenizamos a todos estes abnegados policiais que estão sempre prontos a defender a “justiça” mesmo que contrários as suas vontades e não esperamos mais que o respaldo e o abrigo da lei que foram compulsoriamente impelidos a cumprir.
Elias Daniel Poncio – Presidente da AOfERGS
Compartilhado pela promotora Anelise Grehs o post do promotor Sérgio Filho, ambos do MPRS:
“Novamente, quero deixar bem claro que não conheço o processo de reintegração de posse do tal prédio ocupado (ocupação Lanceiros Negros), e por isso não me manifesto quanto ao mérito. Também penso que o Estado é incompetentemente e omisso ao não estabelecer políticas públicas para habitação, ou conferir condições mínimas de dignidade às populações hipossuficientes. Apenas não me conformo com os ataques à Brigada Militar e o uso panfletário do incidente. Por isso repito:
1 – Erram os críticos oportunistas quando dizem “a polícia do Sartori”, pois a Brigada Militar é Órgão de Estado, e não de governo. Portanto, a Brigada não é do Sartori, tampouco do Tarso, da Ieda, do Olívio, etc. A Brigada Militar é dos gaúchos, e serve à lei, e não a interesses político-partidários.
2 – A determinação de atuação no caso, mesmo que à noite e fora do horário de expediente, decorreu de ordem do Poder Judiciário, cumprida por um Oficial de Justiça (e acho pouco provável que a sugestão do momento da ação tenha sido dele), a quem a Brigada acompanhou para garantir efetividade da medida (ou alguém acha que o Oficial de Justiça conseguiria convencer os ocupantes apenas com um “diálogo”, após dois anos de tentativas frustradas de uma saída voluntária?). Tenho convicção que nenhum dos Brigadianos escolheu estar naquele local e momento.
3 – O Policial Militar tem o dever de prender em flagrante quem, na sua percepção, esteja na prática de flagrante delito, e isso abrange a todos, não havendo exceção pelo fato do suspeito exercer mandato eletivo, ser juiz, promotor, advogado, bispo ou o que seja. Se posteriormente o Delegado de Polícia entender que não houve crime não lavrará o flagrante, e se o membro do Ministério Público entender que houve, denunciará o autor do fato, ou seja, são diferentes análises jurídicas da conduta, e todos respondem por eventuais excessos. Isso se chama Estado Democrático de Direito. Evidente que se essa pessoa suspeita impedir a legítima ação policial (e o cumprimento da ordem judicial de reintegração é ato legítimo), investindo contra os policiais, nada obsta seja ela contida, algemada e conduzida à Delegacia pelo crime de resistência. Novamente, diploma de Deputado não muda nada nesse momento.
4 – Nunca, repito, NUNCA vi a Polícia avançar contra um grupo de pessoas sem ser atacada, ou para fazer cessar a prática de algum ilícito. Se houve uso de gás lacrimogêneo ou outros instrumentos não letais de ação tal circunstância não decorreu de um sonoro “sejam bem-vindos”, mas por conta do uso de “adereços” como os abaixo indicados, apreendidos na operação…
Portanto, menos cinismo e hipocrisia, e mais respeito com quem cumpre seu ofício na forma da lei e em favor da sociedade.”
Mais uma canhotada da Ajuris Marxista!
Ato de extrema covardia é criticar genericamente, de dentro de gabinetes acarpetados, a ação da polícia militar, que tem o dever de cumprir as ordens do próprio Poder Judiciário!
Alguém imagina que a Brigada Militar foi recebida com flores pelo tal movimento invasor?
A sugestão que fica é que da próxima vez o Poder Judiciário indique Juízes engravatados e perfumados, ou Magistradas munidas de suas bolsas Prada e LV, bem maquiadas e de salto alto, determinando a estes que cumpram a ordem de desocupação.
Que se respeite um pouco mais a quem luta diariamente nas ruas na nossa defesa e segurança, com precariedade de equipamentos e imensas dificuldades pessoais e familiares, em especial pelo salário indigno que recebem (diferentemente de outros)!
Eugênio Paes Amorim