Décimo terceiro salário do Poder Executivo será quitado nesta quarta (30)
Com um depósito superior a R$ 2 bilhões a ser feito nas contas dos servidores públicos nesta quarta-feira (30/11), o Tesouro do Estado quitará o 13º salário de 2022 e a folha do mês de novembro. A primeira parcela da gratificação natalina já havia sido paga em 30 de outubro. Em nenhuma oportunidade na história do Estado havia ocorrido essa antecipação nos meses de outubro e novembro.
Do total dos recursos, cerca de R$ 1,3 bilhão serão destinados pelo Tesouro do Estado à parcela líquida da folha de novembro do Executivo. Outros R$ 750 milhões correspondem à quitação do décimo terceiro, que, neste mês vem com os descontos referentes às pensões alimentícias.
Ao longo do exercício, o governo do Estado vinha planejando, mensalmente, o fluxo de caixa, reservando recursos para quitar todos os pagamentos, evitando a geração de novos passivos decorrentes das indenizações pelos atrasos.
“Em um passado não muito distante, vivíamos uma grande dificuldade financeira no Estado. E, hoje, temos outra realidade. Cumprimos o nosso compromisso de regularizar os pagamentos. Os salários estão em dia, o décimo terceiro está sendo pago de forma regular e, inclusive, antecipada, deixando os servidores numa situação muito mais segura”, afirma o governador Ranolfo Vieira Júnior. “Precisamos reconhecer o trabalho e o esforço de muitas pessoas que nos ajudaram a alcançar esse resultado”, acrescenta.
Conforme o secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, com essa regularização, o governo deixa de gastar nesses dois últimos anos recursos com indenizações do 13º salário estimadas em R$ 300 milhões, caso as folhas seguissem parceladas. Ao mesmo tempo, essa regularidade garante aos servidores previsibilidade e antecipação dos pagamentos que lhe são devidos.
O secretário enfatiza que a quitação do décimo terceiro é resultado da reestruturação das finanças do Estado, o que garantiu que os salários e todas as despesas do Executivo serão pagos em dia até final do ano, mesmo com as mudanças que ocorreram na esfera federal com impacto a arrecadação do Estado neste segundo semestre.
“Isso demonstra a relevância de todas as reformas e da organização financeira realizada, deixando o Rio Grande do Sul muito mais preparado para este momento. Mas sempre importante lembrar que precisamos persistir no caminho de austeridade, buscando sempre todas as medidas necessárias para que o ajuste das contas seja permanente”, acrescenta o secretário Busatto.
Texto: Ascom Sefaz
Edição: Secom