Plano de Carreira do Nível Médio, Até Quando Vamos Esperar?
Associação dos Oficiais Estaduais do Rio Grande do Sul
Caros colegas Militares Estaduais, durante 11 (onze) meses as entidades representativas do nível médio se reuniram em comissão sob a presidência do Chefe do Estado Maior a época Coronel Andreis Silvio Dal’lago, tendo como relator e organizador o Tenente Coronel Paulo Cesar Ballardin, com a única finalidade de produzir um plano de carreira que tornasse a carreira moderna e atrativa visando manter o efetivo mais tempo no serviço ativo, uma vez que a atual carreira estimula a reserva precoce dos policiais Militares.
Findado este período, ficou acordado que em duas semanas o estudo de vaga seria finalizado e a entidade seriam novamente convocadas para assinatura do projeto final e fazer a entrega conjunta na Casa Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, prazo que teria seu termino no dia 20 de Agosto de 2015, porém isso nunca aconteceu e o projeto foi novamente engavetado deixando o nível médio da forma que se encontra, tendo sistematicamente seus direitos atacado e retirados.
Durante todo o processo muitos motivos foram apresentados que poderiam emperrar o processo, sendo o principal deles a forte resistência da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM) que busca incansavelmente a carreira jurídica e por isso não se preocupa em atacar de forma contundente as pretensões da carreira de nível médio, buscando com a retirada de direitos fazer lastro financeiro que viabilize em 2018 a tão almejada carreira jurídica.
Tentamos em várias oportunidades compor com a ASOFBM, que foi convidada a participar do processo de construção, mas que nem ao convite do comando atendeu, preferindo atacar a iniciativa indiretamente, sendo portanto, ilegítima para questionar o que foi construído já que não quis construir e estatutariamente compete ao comandante propor mudanças na carreira para corrigir distorções.
Muitos foram os inimigos de nossas lutas que encontramos durante esta jornada, porém nos mantivemos firmes em nossas aspirações por entender que as funções de Soldado a Tenente são primordiais para efetivação da segurança dos gaúchos e por entender que sem o nível médio não existiria segurança pública.
Vamos continuar lutando, e para isso precisamos dar conhecimento dos nossos projetos a toda tropa para que de forma única e aguerrida possamos vencer as barreiras colocadas por pessoas que não tem visão de Segurança Pública e não sabem o que realmente é importante para a sociedade gaúcha.